Canais de aquisição: afinal, quais geram mais leads qualificados?

Muita gente se preocupa apenas com a quantidade de leads que está gerando — mas esquece de olhar para algo ainda mais importante: a qualidade desses leads.

E a verdade é que esse fator está diretamente ligado ao canal de aquisição.

Descobrir qual canal atrai o lead certo (ou o errado) pode ser o divisor de águas entre campanhas que vendem e campanhas que só geram dados bonitos no relatório. 📊

Entenda melhor:

Qual desses canais te traz mais leads qualificados?

O e-mail lidera em conversão, com 4,34%. Enquanto isso, redes sociais, mesmo com alto alcance, convertem apenas 0,38%. O ponto é: visibilidade não significa resultados. O que importa é o quanto desse tráfego realmente vira lead qualificado.

Anúncios (2,06%) e SEO (0,95%) são fundamentais para trazer tráfego qualificado, mas precisam estar integrados. A força está em usar cada canal no momento certo, SEO e ads atraem, social engaja e o e-mail converte, essa combinação faz a diferença.

Você sabe qual faixa etária mais abre seus e-mails?

O grupo de 55 a 64 anos lidera em taxa média de abertura, com 25,7%. Já o público de 18 a 24 anos abre apenas 20,6%. Isso revela como a idade da sua audiência pode influenciar diretamente a eficiência do e-mail marketing.

Personalizar o assunto e o conteúdo para cada faixa etária pode elevar ainda mais esses números. Pessoas mais maduras respondem melhor a comunicações diretas e informativas, enquanto os mais jovens preferem mensagens rápidas e objetivas.

Mais de 21 milhões de e-mails foram analisados, e o comportamento entre as faixas etárias varia bastante. Ajustar linguagem, timing e formato de acordo com quem você fala é o que realmente faz a diferença no resultado.

Você ainda usa mais o Google ou já busca direto no ChatGPT?

O Google continua dominando, com mais de 13 bilhões de buscas por dia. E mesmo entre quem já usa o ChatGPT (gratuito, Plus ou Pro), mais de 85% ainda preferem pesquisar no Google. Só entre 3% a 6% escolhem o ChatGPT como primeira opção.

Isso mostra que, mesmo com o avanço da IA, muita gente ainda confia no Google para resolver dúvidas rápidas do dia a dia. O ChatGPT tem ganhado espaço, mas mais para aprofundar, analisar ou criar algo mais elaborado.

A IA não está substituindo a busca tradicional, mas complementando. Enquanto o Google entrega agilidade em encontrar fontes, o ChatGPT ajuda a interpretar, resumir ou expandir informações. São usos diferentes, que coexistem.

Em qual plataforma você mais ignora anúncios?

No Facebook, 57,9% das pessoas ignoram anúncios. No YouTube, esse número chega a 56,7%, e no Instagram, 51,3%. Mesmo nas plataformas mais visuais, metade do público simplesmente passa reto pelos ads.

Foram mais de 28 mil pessoas entrevistadas, e o comportamento é cada vez mais seletivo. Com tanto conteúdo disputando espaço, anúncios que interrompem a experiência são ignorados quase automaticamente. Hoje, quem chama atenção é quem consegue se encaixar no fluxo natural da navegação.

O público não quer ser interrompido, quer ser envolvido.

Por isso, anúncios que educam, inspiram ou entretêm se destacam.

A meta não é parecer uma propaganda, mas sim conteúdo relevante o suficiente para fazer o público parar e consumir, mesmo sabendo que é um ad.

Quais desses tipos de conteúdo mais te convencem a comprar?

Quando o influenciador compartilha dicas de uso (59%) ou cria tutoriais (52%), a chance de conversão dispara. O product placement, quando o produto aparece inserido no cotidiano, influencia 42% das decisões de compra, superando formatos como unboxings, memes e conteúdos de humor.

Isso mostra que o público quer mais do que recomendação: ele quer contexto de uso real. Mostrar o impacto do produto na rotina ativa o gatilho da utilidade, que gera confiança, identificação e ação. Quanto mais o influenciador ensina, mais ele vende.

Para as marcas, o caminho é claro: alinhar com creators que geram conteúdo funcional, não apenas visual. A estética chama atenção, mas é a aplicação prática que convence. Isso muda a régua da escolha dos influenciadores.

No fim do dia, não adianta investir alto em tráfego se ele só traz curiosos — e não clientes. A diferença entre crescer em números ou crescer em vendas está na origem do seu lead.

O maior erro é tratar cada canal de forma isolada. Os melhores resultados vêm quando você entende o papel de cada um na jornada e orquestra todos juntos para o mesmo objetivo. Nenhum canal entrega tudo sozinho, a performance está na soma das partes.

Mais do que alcançar, é preciso atrair com intenção e nutrir com estratégia.

E a escolha do canal e da forma de comunicação certa pode mudar tudo.

Obs.: Artigo extraído do Blog Mlabs, acesse o texto na íntegra clicando aqui

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